Histórico
No final da década de 1970, o poder público iniciou o processo de aquisição de uma gleba de terras situada na região, que era conhecida como Fazenda Santa Etelvina, abrangendo 15 km². A área, então composta por Mata Atlântica, eucaliptos, lagos, córregos, nascentes e olarias artesanais familiares, passou a ser ocupada por conjuntos habitacionais da Cohab (Companhia Habitacional). Prédios residenciais começaram a ser construídos, modificando a paisagem e o local começou a ser habitado por enormes contingentes de famílias, que aguardavam na “fila” da casa própria de Companhias habitacionais, vindos de bairros como Casa Verde, Limão, Vila Prudente, Ipiranga, Vila Formosa, Bixiga e Jabaquara.
Além da vastidão de conjuntos habitacionais, que passaram a predominar na região, cerca de 160 mil pessoas compõem a chamada “Cidade Formal”; existe também a “Cidade Informal”, formada por favelas e pelos loteamentos habitacionais clandestinos e irregulares, instalados em áreas privadas e que são habitados por cerca de 60 mil pessoas.
A Cidade Tiradentes possui, portanto, uma população estimada em 220 mil habitantes que estão, de certa forma, separados por dois níveis de pobreza: há 71 equipamentos na cidade formal e 3 na informal; a renda média do chefe de família varia de 500 a 1200 reais na Cidade Formal e de 200 a 500 na Informal; o analfabetismo vai de 0 a 10% na Cidade Formal, ao passo que na Informal o índice fica entre 10 e 20%.1
As áreas ocupadas pela população da Cidade Informal são lacunas deixadas na construção dos prédios da Cohab; ocupações nas bordas dos conjuntos, e também de expansão da mancha urbana.
A identidade dos moradores de Cidade Tiradentes está diretamente ligada ao processo de constituição do bairro, feita sem um planejamento pré-estabelecido, que levasse em conta as necessidades básicas da população. Muitas pessoas vieram para a Cidade Tiradentes em busca da realização do sonho da casa própria, embora boa parte tenha se deslocado a contragosto, na ausência de uma outra opção de moradia. O fato de não terem encontrado no local uma infra-estrutura adequada às suas necessidades e da região oferecer escassas oportunidades de trabalho, fez com que passassem a ter Cidade Tiradentes, como bairro dormitório e de passagem e não de destino.
Acesso
O distrito é ligado por quatro eixos viários: o primeiro é a estrada do Iguatemi, que faz a ligação com as regiões de São Mateus, Itaquera e Guaianases; o segundo é a Avenida dos Metalúrgicos, na área central do distrito, que concentra os serviços públicos; o terceiro é formado pela Avenida dos Têxteis, que se dirige em parte para o fundo de vale da Avenida dos Metalúrgicos e para o fundo de vale da avenida projetada Naylor de Oliveira; o quarto eixo é composto pela Avenida Inácio Monteiro, que permite acesso à parte leste do conjunto.
Outra via importante é a Avenida Sara Kubitschek.
A região dispõe de 25 linhas de ônibus, cujos principais destinos são os terminais Parque Dom Pedro II, Princesa Isabel, São Mateus, estações do Metrô e da CPTM.
O tempo estimado de viagem até o centro é de aproximadamente 1h50, mas os moradores do bairro dizem que levam até duas horas e meia para fazer o percurso.
fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade_Tiradentes
http://www.facebook.com/pages/DZ-PT-Cidade-Tiradentes/193470214142601
ResponderExcluirTemos, na zonal 404, hoje, 172 mil eleitores. Nossa população, segundo o IBGE já alcançou 400 mil habitantes. Parabéns pelo blog.
ResponderExcluirVisite o blog do Jornal Folha Popular da Cidade Tiradentes.:
www.folhapopulardazonaleste.blogspot.com
Forte abraço
Waldemar Parra
Agradeço a lembrança companheiro. Forte abraço.
ExcluirNão achei a senha mais.
ResponderExcluirfinal da década de 1970, o poder público iniciou o processo de aquisição de uma gleba de terras situada na região, que era conhecida como Fazenda Santa Etelvina, então formada por eucaliptos e trechos da Mata Atlântica. Prédios residenciais começaram a ser construídos, modificando a paisagem e local começou a ser habitado por enormes contingentes de famílias, que aguardavam na “fila” da casa própria de Companhias habitacionais.
ResponderExcluir